DOUTRINA – 42/2013 – A AÇÃO MALIGNA CONTRA OS CASAIS
TEXTO: Provérbios 5.15-21
INTRODUÇÃO –
A relação conjugal é um dos
principais alvos de Satanás. Destruindo a relação conjugal ou tornando-a
difícil no dia a dia ele traz a infelicidade e com o agravo da situação destrói
a família.
SETE INVESTIDAS MALIGNAS CONTRA A
RELAÇÃO CONJUGAL
1.
NO CASAMENTO DE ADÃO E EVA – Levou-os
a duvidar das intenções do Criador
A relação conjugal é sempre um paraíso enquanto o casal
obedece sem questionar os mandamentos do Senhor, mas quando o casal duvida e
desobedece, a relação se transforma em um inferno de dores e tormentos. Satanás
não destruiu o casamento de Adão e Eva, mas os fez perder o paraíso:
·
Levou-os
a duvidar das intenções do Criador – Genesis 3.4,5
·
A
dúvida levou-os a desobedecer – Genesis 3.6
·
A
desobediência trouxe perdas irrecuperáveis – Genesis 3.7-19
2.
NO CASAMENTO DE LÓ – Levou a esposa a
olhar para trás – Gênesis 19.15-29
Sodoma e Gomorra eram cidades de pecados e imoralidades. Nenhum
motivo ou objetivo justifica viver em locais onde a imoralidade e a perversão
sexual impera. A mulher de Ló olhou para trás, na tentativa de ver pela última
vez as cidades do pecado e foi transformada numa estátua de sal. O ato de olhar
para trás da esposa de Ló mostra-nos que nossa relação com o passado deve ser
sábia. O passado machuca, incomoda, traz vergonha. Para se ter um presente de
paz e um futuro de glória é preciso enterrar o passado negro. Para o bem de uma
relação conjugal todo o passado negro deve ser deixado pra trás e focar na vida
presente construindo um novo futuro é o que preserva o casamento (Fil 3.13,14).
3.
NO CASAMENTO DE ABRAÃO, JACÓ E ELCANA
– colocou um intruso na relação
·
Hagar
a escrava intrusa - Gênesis 16.3,4;
·
Lia
a esposa-extra indesejada - Gênesis 29.21-28;
·
Penina
a intrusa cruel - 1 Samuel 1.1-8.
Um intruso na relação foi o que Satanás preparou para amagar
a relação conjugal destes três importantes homens. Relação conjugal feliz é
relação a dois. Numa relação conjugal Literalmente “um é pouco, dois é o
suficiente, e três é demais” (Pro 5.15-21).
1.
NOS CASAMENTOS DE SANSÃO – a ilusão
exclusiva do sexo
· A agradável beleza da Moça de Timna –
Juízes 14.1-3,15-20
· A irresistível beleza de Dalila, a
mulher do vale de Soreque – Juízes 16.4-21
Sansão teve duas mulheres em sua vida
mas não se realizou com nenhuma delas. Foi traído pelas duas. Ele abandonou a
primeira e por causa da segunda ele perdeu os olhos e a vida. Seu erro, em
matéria de amar, foi deixar de levar em consideração todos os demais valores e
focar apenas na beleza física das mulheres por quem se apaixonou. Relação
conjugal não é só sexo, no casamento não se divide apenas a cama com o outro,
mas todo o ser e a vida. Sansão não suportou a vergonha da traição da esposa e
a abandonou, e a segunda, Dalila, não o amava, era interesseira e o entregou
aos filisteus por dinheiro. Cego pela beleza física das mulheres, Sansão não conseguiu
enxergar além e sofreu a pena.
2.
NO CASAMENTO DE ASSUERO E VASTI – o
desrespeito da rainha - Ester 1.10-12
Na relação com o rei Assuero, a rainha Vasti o desonrou se
negando a entrar na sua presença no Palácio quando ele queria apresentá-la para
os nobres convidados do Império. Por causa de sua incontinência ao marido, ela
perdeu o lugar para Ester, que foi rainha em seu lugar (. A palavra de Deus
orienta que as esposas devem:
·
Se
sujeitar ao marido - Ef 5.22; Reverenciar o marido - Ef 5.33; Não usar de
autoridade sobre o marido - 1 Tm 2.12
3.
NO CASAMENTO DE URIAS– a solidão, a
falta de companhia, carência física - 2 Samuel 11.6-11.
Homem e mulher têm carências sexuais que devem ser
satisfeitas e quando são ignoradas por um dos dois, o parceiro fica vulnerável
(1 Cor 7.3-5).
4.
NO CASAMENTO DE JOSÉ E MARIA – a
desconfiança - Mateus 1.18-25
A desconfiança é uma arma poderosa do inimigo. É tão
destruidora quanto a própria traição. Por isso é importante para o casal
atentar para o que diz a Escritura Sagrada “abstende-vos de toda a aparência do
mal” (1 Tes 5.22). “Não deis lugar ao diabo” (Ef 4.27).
CONCLUSÃO
A todo o casal cabe a permanente
vigilância sobre sua relação conjugal no intuito de não permitir que o inimigo
venha a obter êxito e causar destruição ou transtornos ao casamento.
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