sexta-feira, 24 de maio de 2013

O papel dos pastores diretores da CIMADEC

EDIÇÃO 001 – 23 DE MAIO DE 2013 – SOBRAL – CEARÁ
O PAPEL DOS PASTORES DIRETORES DA CIMADEC



Estaria a nossa Convenção CIMADEC realmente cumprindo com o papel que lhe cabe? Nós, ministros filiados a esta amada Convenção estamos sendo bem representados em nossas causas e situações particulares específicas de cada campo? Nossos pastores diretores estão unidos e em consenso nas questões que são apresentadas para a apreciação da mesa diretora? Nossa atual presidência e demais pastores diretores estão defendendo e cumprindo o nosso Estatuto que foi aprovado por todos nós em Assembleia Geral e que rege as atitudes ministeriais e também rege a nossa Convenção como um todo?
É direito de todos os ministros serem informados dos fatos e questões que se sucedem dentro do âmbito da nossa Convenção, além disto, há questões que não podem ser resolvidas isoladamente sem que nós ministros filiados tomemos conhecimento e sem que sejamos previamente ouvidos para podermos emitir nosso parecer e opinião sobre as mesmas. A título de conhecimento, nossa mesa diretora é um colegiado, isso quer dizer que nenhum membro da mesa diretora, nem o nosso amado presidente, pode tomar decisões isoladamente, é necessário que haja aprovação da maioria dos pastores diretores para que uma decisão seja tomada. Mas, é de conhecimento de uma boa parte de ministros da nossa Convenção que a Assembleia de Deus Bela Vista entrou novamente na CGADB como a quarta Convenção no Estado do Ceará. No entanto, para que isso fosse possível seria necessário que todos os pastores presidentes das Convenções Cearenses filiadas à CGADB (do Templo Central, do Montese e Ministério Fortaleza) assinassem um requerimento favorável, isso mostra que o nosso pastor presidente, pastor Maurino Pinheiro, assinou concordemente o requerimento de refiliação da Bela Vista à CGADB. Diante disto, pergunta-se: Isso foi uma decisão isolada do nosso presidente, ou foi uma decisão consensual de toda a nossa mesa diretora?
É dever de todos os membros da Convenção CIMADEC, principalmente os pastores da mesa diretora, cumprir o Estatuto, é o que está determinado no Artigo 5º, Parágrafo I. No entanto, é sabido que há pastores presidentes, diga-se de passagem, pastores de alguns dos maiores campos da nossa Convenção que desrespeitaram as determinações estatutárias do Art 7º e Incisos 1º e 2º,  e que abriram igrejas em locais, bairros e municípios, onde já estava implantada uma sede de igreja filiada à CIMADEC, veja a transcrição do trecho:

“Art. 7º - É vedado aos Membros e Igrejas filiadas abrir trabalhos nos bairros em que esteja implantado a Sede de Igreja Filiada a CIMADEC, na Capital.

§ 1º - Nos demais bairros da capital, onde estiver instalada uma congregação de Igreja filiada a CIMADEC, será respeitado o limite mínimo de 1.000 metros e será designada pela Mesa Diretora uma Comissão composta de três Pastores para avaliar a situação e emitir um parecer que será apreciado pela Mesa Diretora.
§ 2º - Nos municípios do interior do Estado, será respeitado o município onde já esteja um trabalho de qualquer uma das Igrejas Filiadas.”
Houve um fato escandaloso explícito na leitura dos relatórios dos Conselhos na nossa última Convenção, no ano 2012 passado. Ficou claro e evidente para todos que muitos dos Conselhos da nossa Convenção são “CONSELHOS FANTASMAS”, ou, “CONSELHOS DE FAXADAS”, visto que muitos deles não funcionam, outros não foram acionados, fato que denuncia claramente a ausência de uma voz de comando à frente de nossa Convenção. A conclusão a que chegamos é que estamos no mar à deriva e sem comandante no barco chamado CIMADEC, não temos liderança competente, ou estamos brincando de “CONVENÇÃO”.
O DE OLHO NOS FATOS alerta a todos os pastores presidentes dos campos do interior, da capital e demais ministros filiados à CIMADEC para o desastre da estagnação da nossa Convenção. Denunciamos que “como uma máquina desajustada e prestes a se quebrar toda”, assim estamos nós.
É necessário que neste momento todos os ministros se unam, dialoguem, avaliem, pressionem e lutem por providências e mudanças de atitudes de nossos pastores diretores (auxiliares e presidente), e se necessário for, que haja até mesmo substituição de qualquer pastor diretor da mesa e dos Conselhos que demonstrem na prática improbidade para com suas funções, afinal, Convenção não é brincadeira!
O DE OLHO NOS FATOS sugere para o bem da nossa Convenção e como medida preventiva contra a estagnação o que está proposto no Art. 34º do nosso Estatuto, uma Assembleia Geral Extraordinária: 

Art. 34º - A Assembleia Geral Extraordinária, reunir-se-á a qualquer tempo para tratar exclusivamente de assuntos urgentes ou mediante requerimento endereçado a Mesa Diretora, de acordo com este Estatuto.
Para quê uma Assembleia Geral Extraordinária? Para uma reflexão profunda não sobre a pessoa física de quem quer que seja, mas sobre as atitudes desrespeitosas que muitos estão tomando passando por cima das normas estatutárias da nossa amada Convenção. Desrespeitar o nosso Estatuto é desrespeitar a nós mesmos. Talvez seja um desrespeito também, ao PRECIOSO ESPÍRITO DO NOSSO SENHOR, a QUEM clamamos, pedindo a sua orientação e direção quando precisamos cria-lo, avalia-lo e aprova-lo. Não podemos nos render aos nossos interesses pessoais e deixa-los guiar nossas ações. Lembremo-nos das palavras do Mestre: E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.Lucas 9:23 . Se nos deixarmos guiar pelos interesses pessoais, sobretudo os avarentos, seremos como Balaão que trocou o ministério pelo prêmio da injustiça e, como Balaão, vamos perder a visão do reino celestial.



DE OLHO NOS FATOS
“Uma voz a serviço da equidade no ministério”

DIREÇÃO
                                                                    PASTOR FRANCISCO VIEIRA VASCONCELOS 


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